De volta ao Rio Grande do Sul, tornou-se juiz em Alegrete, depois em Porto Alegre.
Foi deputado provincial na 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul.
Fundou, ao lado de José Calvet, o jornal Continentista em Porto Alegre.
Teve participação moderada na Revolução Farroupilha, onde defendeu a deposição de
Antônio Rodrigues Fernandes Braga e sua substituição por José de Araújo Ribeiro.
Abandonou o movimento junto com Bento Manuel Ribeiro, voltando de novo, com este,
a apoiar a causa farroupilha. Em Alegrete teve posição destacada na República Rio-grandense,
sendo um dos autores de sua constituição e Ministro da Justiça.
Escreveu poemas e romances, tendo publicado diversas vezes na revista da Sociedade Pártenon Literário,
como F. Sá Brito ou S. Brito. Foi autor de Memória da Guerra dos Farrapos, importante fonte de referência sobre o período.
Foi também vereador em Alegrete, de 1845 a 1849.
Após sua morte, a residência ficou como herança para a família, pertencendo na sequência a
Maria José de Sá Dornelles, Paulino de Sá Dornelles, Homero Medeiros Dornelles e, finalmente,
a Ana Maria Leães Dornelles. Da década de 1970 até por volta de 2008 a casa foi alugada para uma
fábrica de calçados. Em 2014 a residência foi vendida para o empresário Dionei Martini,
que em seu lugar construiu um prédio comercial.
O algibe foi então doado ao
campus Alegrete da UNIPAMPA, de forma a preservar o patrimônio histórico e para contar um pouco
sobre os hábitos do século XIX e do início do século XX.
Estudo histórico:
Homero Dornelles
Alessandro Girardi
Carlos Aurélio Dilli Gonçalves
Referências:
Wikipedia. Francisco de Sá Brito. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_S%C3%A1_Brito
Silveira, A. M. "De fontes e aguadeiros à penas d’água: reflexões sobre o sistema de abastecimento de água e as transformações da arquitetura residencial do final do século XIX em Pelotas - RS", Tese de Doutorado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, USP, 2009.
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